Auxílio Emergencial é indispensável, mas quarentena precisa ser flexibilizada imediatamente

Já estamos no terceiro mês de quarentena e, até o momento, os resultados para economia são críticos. Muitos são os postos de trabalho perdidos, tendo restado  ao Governo Federal o pagamento de auxílio emergencial como estratégia para minimizar os efeitos de uma depressão econômica forçada.

Os números de pagamentos são colossais. Basta imaginar que há cerca de 14 milhões de famílias assistidas pelo bolsa família e que o isolamento social suprimiu a renda do maior setor da economia brasileira, o maior empregador do País, justamente a economia informal. Além destes trabalhadores informais, os mais desprotegidos, acrescenta-se o enorme número de demitidos pela inatividade forçada de suas empresas empregadoras, já em vias falimentares.

Note-se que a solução para o desafio deveria ocorrer em dias, dada a urgência de renda por parte daqueles que não podiam trabalhar por questões de saúde pública.

Fato é que o início demonstrou filas. Ora, como dito acima, o número de pessoas dependentes do do auxílio emergencial é enorme. Talvez só se possa comparar este momento com a depressão de 1929. Qualquer instituição financeira teria problemas com uma corrida bancária desta magnitude. Todavia, poucas instituições financeiras conseguiriam atender a esta demanda.

Semanas após o início dos pagamentos, o que se percebe é uma melhoria significativa nos instrumentos de tecnologia, basicamente o aprimoramento do aplicativo, e no ganho de experiência e escala da instituição, com a quase eliminação das filas.

O Instituto Brasileiro Conservador – Ibcon, vê o auxílio emergencial como indispensável neste momento e reconhece os esforços do Governo Federal e da Caixa Econômica Federal.

Contudo, reforçando a nota de repúdio já publicada pelo Instituto, entendemos que as medidas restritivas às liberdades individuais  precisam ser racionalizados e flexibilizadas de modo que o povo brasileiro não dependa deste tipo de auxílio governamental para sobreviver e volte a ganhar o seu  sustento de forma digna.

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