NOTA DO IBCON DE REPÚDIO AO PROLONGAMENTO DA QUARENTENA E/OU DECRETAMENTO DE “LOCKDOWNS” PELO BRASIL

NOTA DO IBCON DE REPÚDIO AO PROLONGAMENTO DA QUARENTENA E/OU DECRETAMENTO DE “LOCKDOWNS” PELO BRASIL

O Instituto Brasileiro Conservador (IBCON) expressa seu profundo repúdio a possibilidade de decretarem lockdowns em diversas cidades e estados do Brasil.  Descartamos veementemente quaisquer medidas que aprofundem ou prolonguem a quarentena que tanto prejudica os trabalhadores e os obriga a ficarem trancafiados em casa, dependentes de ajuda financeira do Governo Federal.

Ninguém pode ser contrário as medidas de combate à pandemia. No entanto, no caso da disseminação do corona vírus, não há NENHUM estudo conclusivo sobre a eficácia de algo tão radical como um lockdown. Isso ocorre simplesmente porque não é possível identificar ao certo quem foi inoculado ou não com a carga viral, pois a maioria dos casos de Covid-19 é assintomático.

Não faz o menor sentido isolar populações inteiras e suprimir draconianamente direitos fundamentais em troca de hipóteses mal explicadas sobre “achatamento da curva” ou do “iminente colapso do sistema de saúde” em 2 semanas que nunca chegam e sempre são postergadas ad infinitum.

A quarentena pode funcionar apenas quando se consegue identificar os doentes. E medidas como essa eram adotadas há muito tempo quando não se tinham os conhecimentos de hoje. A Bíblia nos relata que os leprosos eram isolados dos povoados para que não contaminassem o restante da população. Era visível a olho nu quem estava enfermo. Isso não ocorre agora.

Evoca-se a “ciência”, mas querem usar medidas que faziam sentido na Antiguidade!

Ademais, pasmem: notícias de outros epicentros da pandemia – como EUA e Itália – dão conta que diversos casos de contaminação estão ocorrendo em pessoas que estão cumprindo rigorosamente o “fique em casa”. E mais ainda: países como Taiwan, Japão e Suécia mantiveram suas economias funcionando e registraram pouquíssimos óbitos até agora.

Ou seja, lockdowns e quarentenas radicais TEM SE MOSTRADO EXTREMAMENTE INEFICAZES para conter a epidemia, mas provocam efeitos imensamente destrutivos na vida das pessoas.

A imprensa vem mostrando medidas inacreditáveis de autoritarismo contra a população que assiste impotente o avanço de proto-ditadores fechando lojas, bloqueando ruas, superfaturando compra de equipamentos médicos, desacreditando remédios que se mostram eficazes para a cura e disseminando o pânico diário.

O DEBATE médico-científico está INTERDITADO por questões político-ideológicas.

É preciso colocar as coisas em perspectiva clara: SOMOS UM PAÍS POBRE! Nossa população carente precisa voltar a trabalhar OU VAI MORRER DE FOME!

Dados recentes divulgados pelo IBGE nos mostram o cenário de hecatombe econômica que nos aguarda. No 1º trimestre, com apenas os efeitos iniciais da pandemia no Brasil, 1,9 milhões de pessoas já ficaram desempregadas.

Dados preliminares levantados pelo Ministério da Economia mostram que o faturamento caiu em 39 dos 41 setores, com destaque para serviços de alojamento (-90%), transporte aéreo (-79%) e fabricação de veículos automotores (-74%).

A Associação das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea),  que representa parte importante do setor industrial, revelou que a produção de veículos teve uma queda de 99% em abril. Somente 1,8 mil unidades foram fabricadas, o pior resultado mensal de produção desde 1957. E os emplacamentos tiveram queda de 65,9% frente aos números de março.

O efeito na taxa de desemprego tem sido imediato, pois dados dão conta que 70% das empresas já fizeram cortes de mão de obra.

A arrecadação federal de impostos, que havia batido recorde em fevereiro (crescimento de quase 2%), indicando o início de uma forte recuperação econômica, caiu 3,3% em março, na comparação com 2019, pior arrecadação em 10 anos. Para abril, espera-se dados ainda piores.

O governo federal já prevê gastos de mais de R$ 300 bilhões em ações para atenuar a crise, que vão desde o pagamento de auxilio emergencial para milhões de brasileiros até ajuda financeira aos estados e benefícios adicionais no Bolsa Família. O tamanho da conta preliminar é enorme e já significa ao menos 30% da economia feita com a sempre polêmica Reforma da Previdência, que exigiu sacrifício de todos.

Nos estados, a situação é catastrófica. Em São Paulo, foi registrada queda de 19% da arrecadação do ICMS de abril. Em outros estados, estima-se queda de até 30% da arrecadação, como é o caso de Mato Grosso e até 40% em Alagoas.

As previsões apontam para uma taxa de desemprego de quase 20% até o final do ano, quase dobrando em relação ao início do ano, quando a tendência era de queda do mesmo indicador em 16 dos 27 estados. Isso significa quase 20 milhões de desempregados, um aumento de quase 10 milhões de pessoas sem emprego.

A massa de rendimentos efetivos do trabalho deve cair cerca de 15% em 2020, puxando tanto pelo recuo da renda média como pela redução esperada de 7% na população ocupada.

Estamos vivendo na antessala de um cenário de DEPRESSÃO ECONÔMICA que já está causando mortes e irá MATAR MUITO MAIS QUE A PANDEMIA se houver essa insistência macabra em continuar destruindo a economia brasileira com novos lockdowns e prolongamento de quarentenas.

EMPREGO É VIDA!

A falsa dicotomia entre vida e emprego é apenas uma artifício retórico usado irresponsavelmente por políticos com interesses inconfessáveis.

Nós do IBCON exigimos o RELAXAMENTO DAS RESTRIÇÕES IMEDIATAMENTE e defendemos o RETORNO IMEDIATO às atividades econômicas de forma segura com o cumprimento dos protocolos de proteção a saúde dos empregados.

Para tanto, deve-se ampliar o uso de equipamentos de proteção individual – EPI (tais como máscaras, luvas e álcool em gel) pela população, expandir a sanitização das ruas e dos ambientes de circulação de pessoas dentre outras medidas menos draconianas, para que aos poucos o nosso país possa voltar ao normal.

Somos a favor da QUARENTENA APENAS para pessoas situadas em GRUPOS DE RISCO, para aqueles com comorbidades e pessoas sabidamente infectadas.

Defendemos a manutenção da suspensão de eventos que resultem em aglomeração e que aumentem o risco de contagio, tais como shows, eventos esportivos e atividades de entretenimento de forma geral, porém SEM JAMAIS RESTRINGIR A LIVRE MANIFESTAÇÃO POLÍTICA dos cidadãos nas ruas e locais públicos.

É preciso DESPERTAR A CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL para o autocuidado e NÃO DESPERTAR O LEVIATÃ ESTATAL, que nos impõe medidas totalitárias de controle social e nos colocam no caminho da servidão.

 

Rio de Janeiro (RJ), 8 de maio de 2020.

75º aniversário do “Dia da Vitória” da liberdade contra o totalitarismo.

Membros do Instituto Brasileiro Conservador (IBCON)

                                   Essa nota de repúdio virou um abaixo-assinado no CitizenGo.

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